Sexta-feira, 3 de novembro. Na data, a capital e algumas
cidades do estado de São Paulo foram castigadas com a chuva e os vento fortes.
Até hoje algumas famílias sofrem com a falta de energia elétrica ocasionada, na
maioria dos casos, por quedas de árvores na fiação da rede de energia. O apagão
acabou se tornando um grande problema pessoal e para os negócios, que dependem
do fornecimento para se manter. Exemplos são os restaurantes e os frigoríficos
perderam produtos por falta de refrigeração. As autoridades falharam em todos
os níveis. O governo federal não fiscaliza e cobra como deveria as empresas
concessionárias. No âmbito municipal, a prefeitura falha no trabalho de
prevenção e de zeladoria, sendo que o ponto principal disso é a manutenção das árvores.
O ideal mesmo seria aterrar toda a fiação, mas esse é um desejo que parece
longe de ser realizado.
Resta ao consumidor cobrar incessantemente do poder público
as providências necessárias. Uma
alternativa energética em alta, a solar, não é capaz de blindar ninguém de
apagões, já que o sistema ainda é ligado à distribuidora de energia, mas
apresenta outras vantagens importantes, tanto é que a adesão a ele é cada vez
maior por aqui. Este ano, o Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez
países com maior potencia instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica,
ocupando hoje o oitavo lugar no ranking mundial. O chamado segmento de Geração
Distribuída (GD) teve início no Brasil em 2012 pelas regras da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) e, desde então, engloba um total de quase 1,5
milhão de unidades consumidoras com sistemas fotovoltaicos, com mais de 78%
delas sendo residências.
Todo o mercado imobiliário comemora esses números. Não
apenas as empresas que desenvolvem empreendimentos mais modernos, sustentáveis
e econômicos, como os proprietários dos imóveis, que são os consumidores finais
dessa mudança, por conta da redução nos custos que ganham no final do mês.
A energia solar é uma
fonte alternativa, renovável e sustentável que provém da radiação da luz e do
calor emanada diariamente pelo sol e é possível implementar o sistema em uma
residência, em um prédio ou até mesmo em um grande condomínio. Ela pode ser
utilizada por diferentes tecnologias, como aquecedores solares, painéis
fotovoltaicos e usinas termossolares. Com o crescente número de adeptos, a
expectativa é a de que, até 2040, o país contará com aproximadamente, 31% de
sua matriz energética a partir da energia solar, sendo 27% produzido em pequena
escala, em atividades em estabelecimentos comerciais de pequeno e médio porte,
indústrias e residências.
Além da economia no bolso dos consumidores e no pouco
impacto ambiental, por se tratar de uma energia limpa que não polui o meio
ambiente, o uso de energia solar tem outrass vantagens, entre elas a de possuir
um tempo de vida útil de mais de 25 anos e uma manutenção mais simples.
A instalação dos painéis que vão gerar essa energia costuma
ser um processo rápido. O espaço disponível
deve ser grande o suficiente para acomodar os painéis e atender as necessidades
de consumo de energia da casa. É preciso
verificar se o local da instalação comporta o peso das placas e o espaço
necessário que elas demandam. A
quantidade necessária de painéis vai depender do consumo de energia de cada
residência que, com a mudança, pode ter uma economia de até 90% na sua conta
mensal.
Fonte: veja.abril.com.br
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