Desde que o mundo é mundo o palco de quem vende algo é onde as pessoas estão. Seja na rua movimentada de 2 mil anos atrás, na praça pública junto à feira ou na Avenida Paulista. E não é diferente agora quando as pessoas “estão” nas redes sociais.
Por isto vale a pena anunciar imóveis nas redes sociais. O que não vale a pena é manter estratégia semelhante a que se usa no corre-corre de pedestres na rua. E por uma questão bem lógica e que se dá pelo tempo em que a “oportunidade” passa.
Enquanto na rua você aborda uma pessoa entre outras cinco que passam ao mesmo momento, tendo provavelmente só aquela chance de encantá-la no aceno, nas redes sociais você pode impactar várias pessoas ao mesmo tempo e em diversos momentos.
Porém, mesmo sabendo que “propaganda é a alma do negócio” e que “ofertar não ofende”, devemos mudar o ponto de vista sobre estas “máximas” comerciais para nos adequar aos novos meios, mais precisamente às redes sociais.
Relacionamento é a alma do negócio
E não precisa refletir horas para saber disto. Corretores de imóveis que tem maior sucesso e plenitude na sua carreira são os que tem uma carteira de clientes do qual mantém relacionamento e constroem sua marca constantemente.
E isso você consegue construir através das redes sociais com pessoas que nem são seus clientes ainda, cativando a atenção destes desconhecidos com conteúdo de qualidade, mostrando que você é corretor e que quando esta pessoa precisar você estará ali. Ajudando a amadurecer uma ideia vaga que esta pessoa possa ter sobre comprar um imóvel, apresentando meios de financiar, meios de poupar, apresentando bairros, etc.
Ou seja, você começa a desenvolver autoridade no assunto diante das pessoas, começando por seus amigos, familiares e clientes que já teve/tem, e expande isto para a rede de amigos destes.
Ofertar não ofende, mas satura
Quando você não está no momento de compra, você nem quer saber do que poderia comprar. Ofertas e ofertas e ofertas irão com o tempo saturar e talvez até criar um afastamento do potencial cliente sobre o seu tipo de negócio, não somente sobre você.
Mas se eu não devo ofertar nada, como vou vender? Não mesmo, você deve ofertar, mas não só ofertar. Como disse no item acima, você precisa construir a relação, educar o cliente sobre a cidade, sobre questões financeiras, sobre as burocracias da compra ou venda. Ou seja, você deve entregar algo, dar algo útil a esta pessoa, antes de pedir que ela compre de você. É uma troca. Você entrega algo de valor pra ela, ela entrega algo de valor pra você.
E o que é o valor de cada uma das partes?
Você, corretor, não vende imóvel, você vende informação. Você detém informação, conhecimento, que o cliente não tem. E também, claro, o direito legal de intermediar a negociação entre vendedor e comprador.
O valor do cliente não é o dinheiro dele, mas sim a confiança. É a confiança que você precisa buscar. É isso que ele vai te entregar de mais precioso. O dinheiro, assim como o imóvel para o cliente, é consequência.
Por isto, invista tempo nas redes sociais. Elas são o meio em que podemos impactar clientes e pessoas em momento de compra ou que ainda não estão; e através disto, cativar a atenção e criar este processo da relação que vai desenvolver a confiança em você.
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