Segundo especialistas, o ano de 2022 foi bem melhor do que o esperado. Com a pandemia começando a ser controlada, um cenário de guerra, instabilidade geopolítica e muitas outras questões, o mercado saiu superado.
Mas com isso, consequentemente a economia ficou um pouco confusa e impactada em diferentes segmentos de negócios. E ao que tudo indica, o mercado imobiliário deve crescer ainda mais em 2023 devido retorno nos investimentos. Os programas de incentivo à moradia do Governo Federal e obras de infraestrutura prometem fortalecer o cenário, incentivando e aumentando a procura por imóveis.
O preço dos imóveis residenciais deve subir de forma mais moderada, junto com a inflação. “Dificilmente os aumentos de preços de 2022 vão se repetir em 2023. Deve haver algum aumento, mas numa escala menor”, disse o coordenador do curso de negócios imobiliários da Fundação Getulio Vargas (FGV), Alberto Ajzental.
O reflexo dos anos anteriores de pandemia e eventos de 2022, vem com tudo no ano de 2023. Casas e apartamentos maiores, ou com mais cômodos, são a procura de quem passou a trabalhar de forma hibrida ou home office, e está procurando um local apropriado para estabelecer o seu escritório, além de desejar mais conforto para si e a família, nessas condições.
Outro exemplo de reflexo dos anos anteriores no mercado imobiliário, é crescimento das vendas de imóveis maiores ao mesmo tempo em que há o aumento de transações envolvendo estúdios. A questão depende de fatores específicos, incluindo as necessidades dos clientes finais. Dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), baseados nos laudos de avaliação de imóveis novos e usados comercializados com financiamento bancário, mostram alta média de preços de 14,7% nos 12 meses encerrados em outubro, em dez capitais.
Com a troca de governo, há também o peso das incertezas sobre os rumos do País. “O momento é de precaução”, disse Alison Pablo Oliveira, coordenador da pesquisa de preços de imóveis da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). “No frigir dos ovos, a perspectiva é de alguma estabilidade nos preços, em linha com a inflação. Não esperamos um mercado muito pujante. ”
Olhando para o todo, as expectativas do mercado imobiliário para 2023 são positivas. Ainda será um ano de muita instabilidade, a inflação deve começar a ser controlada, as taxas de juros começam a cair lentamente, as incorporadoras retomam o ritmo de crescimento, e o crédito imobiliário tende a voltar a crescer. As projeções são favoráveis, com certeza será uma oportunidade promissora para quem souber aproveitar e investir no setor.
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